sexta-feira, 4 de junho de 2010

Taquaruçú, Capital por um dia

O dia 1º de junho foi escolhido e instituído como o dia da transferência do poder executivo e legislativo municipal bem como das secretarias, para o Distrito de Taquaruçú que fica a mais ou menos 36 km do centro da capital, neste período o referido Distrito vira um imenso canteiro de obras, as ruas são limpas as praças revitalizadas, o asfalto recapeado e assim por diante.
Passado as cerimoniais, cumprimentos homenagens, (as formalidades), o velho Distrito volta a ser um lugar pacato e esquecido, isto por que um dos nossos parlamentares municipal é nativo do lugar chegando ao ponto de chamá-lo de curral eleitoral, se é assim porque tal parlamentar não cuida de seu gado, digo, eleitores, visto que tão logo acaba o dia 1º de junho, nada mais se faz por este lugarejo. As obras ficam inacabadas desaparecendo todo mundo inclusive o parlamentar que ressurge como das cinzas tão logo inicia o processo eleitoral, com o mesmo discurso, o mesmo tapinha nas costas e a mesma política assistencialista. Vamos abrir os nossos olhos para ver os milagres do santo, "não tem milagres" então vamos procurar outras vias, se a coisa não mudar vamos trocando até encontrar o santo certo para o milagre que precisamos. As obras finalizadas as promessas cumpridas, e o nosso Distrito progredindo, pois tem tanta gente de bem que escolheu este lugar para viver que seria uma pena continuar do jeito que está.
A hora é agora vamos abrir os olhos destapar os ouvidos e ficar bem atento a tudo que rola para mais tarde botar a boca no trombone se preciso for, mas o nosso lugar vai andar pela única força que ainda nos resta o VOTO.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os políticos e a sociedade

Desde os primórdios dos tempos o homem vive em sociedades “organizadas” famílias, grupos, malocas, etc., com o surgimento da escrita,  do        cálculo, da tecnologia, surgiram também a necessidade de lideranças, um chefe, um governante, uma pessoa para gerir essa “sociedade”.
O que vemos hoje através dos políticos é a banalização de termos como: liderar, chefiar, governar, o que vivemos é o uso indiscriminado da máquina pública em benefício próprio ao invés de beneficiar a sociedade como um todo. As obras realizadas muitas vezes de forma inadequadas e com materiais de péssima qualidade, que não beneficiam em nada a população, só servem para serem usadas em discursos com palavras bonitas e de difícil compreensão como: eu sou prolixo quando deveria dizer prosélito. Daria na mesma, pois com a pressão do dia a dia da sofrida sociedade brasileira, não nos sobra tempo para prestar atenção ao que se diz, ou se dá pouca importância, com a certeza de que nada do que foi dito pode se levar a sério. Em parte a culpa é da sociedade que se deixou levar por essas tais, usadas em discursos prolongados que aparecem de dois em dois anos - épocas de campanhas políticas, com candidatos cheios de idéias e boas intenções, que desaparecem tão logo terminam as eleições.
Com o sumiço dos mesmos eleitos ou não, a massa populacional a mercê da minoria burguesa fica a ver navios, ou melhor, a não ver nada, pois é justamente isso que resta após um processo eleitoral, processo este, financiado com os recursos que deveriam sim, beneficiar a sociedade em geral.